Wednesday, December 9, 2009
Five years and many more to come!
Monday, November 30, 2009
2012
Tuesday, November 10, 2009
The Ride
Tuesday, November 3, 2009
Thrust into this Game - Part II
- Sabe, de princípio eu tinha um pressentimento que não poderia confiar em você, e o mantive por perto por isso mesmo. Você conhece o ditado tanto quanto eu.
- Sim, conheço.
- E com o tempo eu me esqueci, ou me fiz esquecer, desse primeiro pressentimento. Achei que você era mais que apenas um rato sujo.
- Eu não sou um rato sujo – disse Carmo sem emoção - Fiz o que me mandaram. Cumpri ordens, apenas.
Filipo resolveu se levantar e andar pelo quarto enquanto falava.
- Sabe, Carmo, tem uma coisa que você precisa saber sobre lealdade. Nessa vida que levamos tudo é um jogo. E acho que você ainda não entendeu.
- Devemos a lealdade ao nosso mestre até o final, isso que eu sei.
O mais velho dos dois quase não conseguiu conter o riso, Filipo não se divertia com uma frase há muitos anos.
- Eu disse que você não tinha entendido. A nossa lealdade está do lado de quem vai ganhar, Carmo. Só isso. Olhe para você agora, está a poucos minutos de uma morte terrível e porquê? Por quem? Ninguém está aqui para compartilhar da sua dor. Nem para te amparar.
- Eu tenho minha consciência ainda, Filipo. Isso você não vai me tirar!
- Consciência? Você tem certeza de ter estado lá do meu lado todos esses anos? Você matou pessoas inocentes para ter a minha confiança. Acha mesmo que eu acredito que você tenha alguma consciência? Seu maldito mestre não vale mais do que eu, por ter te mandado me vigiar. Você foi apenas um bom cão.
- Foi tudo para um bem maior...
- Claro que sim, você mentiu, matou e traiu por um bem maior. Sua alma foi vendida a um preço irrisório e você nem notou. Quase tenho dó de te matar.
- Pelo menos eu sei de uma coisa, todas as informações que eu passei servirão para te derrubar definitivamente!
- Acho que deveria ter sido um comediante ao invés de um espião, Carmo. Eu não vou cair. Vou permanecer aqui até quando quiser, e todo o seu esforço terá sido em vão. Ou você acha que eu sei da sua traição como? Eu tenho cães leais assim como você ao lado de seu mestre.
- Não é possível...
Toda a fé de Carmo parecia desvanecer de seu olhar.
- As pessoas que me colocaram onde estou vão continuar do meu lado enquanto eu fizer a minha parte no jogo. E pessoas como você serão esmagadas no processo. Como agora. Somos peões aqui, jogando o mesmo jogo, pena que você não entendeu.
Filipo chegou até Carmo com uma velocidade que apenas um imortal poderia, e sugou todo o seu sangue de uma vez.
- Boa sorte do outro lado, Carmo – disse Filipo, abandonando o corpo sem vida no chão.
-
Thursday, October 29, 2009
Thrust into this Game - Part I
Carmo entrou em casa arfando. Tinha pouco tempo para levar suas coisas embora e sumir de vez daquela cidade. Mudar de país era uma boa opção também.
A luz da lua entrava branda pela janela, o suficiente para iluminar seus passos e por isso mesmo, acender a luz seria no mínimo imprudente. Chamaria atenção desnecessária.
- Com medo de algo, Carmo?
Ele olhou em volta, tinha certeza que estava sozinho até aquele momento. Precisava estar sozinho, aquela voz revelava muito mais que apenas uma presença, mas uma sentença de morte.
- Não, senhor.
- Ah, então não vai se incomodar que eu acenda a luz, não é?
- Claro que não, padrinho.
Mesmo vendo seu padrinho todas as noites por longos vinte anos, Carmo ainda se impressionava com a altivez dele. Um olhar capaz de trazer abaixo até o mais seguro dos homens.
Com a luz da cômoda acesa e a meia-luz da lua o ambiente parecia ainda mais ameaçador.
- Não vai abaixar sua cabeça, Carmo? Para que eu posso te abençoar.
- Claro, claro. Me desculpe.
O medo na voz de Carmo era evidente e perturbador.
Mesmo assim se abaixou em frente a Filipo, sem saber se o golpe seria naquele momento ou depois. Um pensamento macabro percorreu sua mente, que talvez fosse melhor acabarem logo com isso, a sofrer com a dúvida da sua punição por mais 10 minutos.
- Seja abençado.
- Obrigado, padrinho.
- Quer dizer que você ia fugir?
- Eu? Não faria uma coisa...
- Não subestime a minha inteligência, por favor.
Carmo abaixou a cabeça e decidiu não tentar fugir daquela situação e enfrentar como um homem pela última vez.
- Eu não quero morrer, Filipo. Por isso ia fugir.
- E eu seria o seu algoz?
- Agora você não subestime a minha inteligência. Se você está aqui pessoalmente, a coisa está ainda pior pro meu lado que eu imaginei.
- Isso é verdade. Eu não me deslocaria sozinho se não fosse uma coisa importante..
Filipo permanecia sentado em uma cadeira ao lado da cama de Carmo, que decidiu sentar-se também.
- E sabe porque isso é importante pra mim? Eu achei que não me preocuparia com a sua lealdade. Não com a sua. Mantive você próximo ao meu peito por muito tempo.
- Eu estava lá colocado, desde o começo. Tinha uma missão, padrinho.
-Não sou mais seu padrinho, Carmo. Não precisa mais me chamar assim.
- Certo, verdade.
Carmo sentiu o peso do costume em suas costas.
Thursday, October 22, 2009
Blood of innocents
Friday, October 16, 2009
Guitar Hero
"It encourages kids not to learn, that's the trouble.... It makes less and less people dedicated to really get down and learn an instrument. I think is a pity so I'm not really keen on that kind of stuff." -- Bill Wyman, The Rolling Stones
"It irritates me having watched my kids do it - if they spent as much time practising the guitar as learning how to press the buttons they'd be damn good by now." -- Nick Mason, Pink Floyd
After first saying there was no way that Led Zeppelin would ever put out a similar version of Rock Band: "Obviously, there have been overtures made to Led Zeppelin, but if you start with the first track on the first album, 'Good Times Bad Times,' and you think of the drum part that John Bonham did there, how many drummers in the world can actually play that, let alone dabble on a Christmas morning?" -- Jimmy Page, Led Zeppelin